Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) com dados disponibilizados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), até março de 2021, o Brasil já contava com 25,8 milhões de mulheres habilitadas.
O número de mulheres habilitadas é equivalente a 35% do total de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) válidas no país.
Antônio Meira Junior, presidente da ABRAMET, explicou as causas do aumento de 2,5 no total de contingente de condutoras e o papel de cautela da mulher no trânsito:
“As mulheres são um público cada vez mais importante para a medicina do tráfego e sua conduta oferece um exemplo a ser seguido por toda a sociedade… A mulher é mais cuidadosa, mais atenta aos limites de velocidade e mais prudente na direção. Essa postura contribui decisivamente para a prevenção de sinistros e deveria ser adotada por todas as pessoas.”
Estatísticas comprovam que mulheres dirigem melhor
Sabe aquela famosa frase: “Mulher no trânsito, perigo constante.”? Risca ela do vocabulário porque você está passando vergonha!
Segundo os últimos levantamentos da Policia Rodoviária Federal, mulheres compõem cerca de APENAS 6,4% dos acidentes, contra 93,1% do número registrado com homens.
E nem adianta falar que é porque os homens dirigem mais. 45% das compras de veículos do país são feitas por mulheres.
E não para por aí! Os seguros de carro são até 15% mais baratos e uma mulher no volante representa até 3x menos chances de mortes.
E, apesar do preconceito ainda enraizado na cultura brasileira, as estatísticas comprovam: as mulheres dirigem melhor que os homens.
Número de mulheres também cresceu em serviços de delivery e aplicativos de viagem
Nos últimos anos, a quantidade de mulheres em aplicativos como Uber, iFood e outros do tipo têm evoluído gradativamente e, hoje, o destaque que elas têm adquirido nesse ambiente profissional é inegável.
O crescimento se deu principalmente pela busca de opções na pandemia para a complementação da renda.
Atualmente, cerca de 25% do total de motociclistas no Estado de São Paulo já são do sexo feminino em serviços de delivery e entregas.
Mesmo com os números crescendo, o assunto ainda precisa ser levantado, pois essas mulheres precisam de visibilidade e menos preconceito.
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