O óleo, além de lubrificar, limpa as superfícies internas, previne desgastes das peças e corrosão do motor, garante o bom desempenho do seu carro. Mas mesmo assim, tem gente que comete erros comuns ao realizar a troca.
Esses erros podem ocasionar na redução da performance do seu carro, aumento no consumo de combustível e até mesmo a fundição do motor.
Para ajudar, preparamos um guia com 9 erros mais comuns na troca de óleo para te alertar e evitar que você caia em armadilhas.
Confira os erros mais comuns na troca de óleo
Limpeza da vareta: alguns mecânicos têm o hábito de limpar a vareta do nível de óleo com estopa, mas isso é errado, pois a estopa pode deixar resíduos do óleo antigo contaminarem o novo lubrificante. Sempre use papel absorvente para limpar a vareta durante a troca do lubrificante.
Atenção ao prazo para a troca: toda montadora estipula um prazo ideal, que pode variar de modelo para modelo. Esse prazo está no manual do seu carro.
Utilizar o óleo além do período recomendado leva à formação de borra e compromete a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, já que aumenta o atrito e o desgaste precoce.
Geralmente, para carros novos recomenda-se a troca de óleo após completar os primeiros 10.000 km rodados ou após seis meses de uso. Já para carros seminovos, é importante ficar atento à etiqueta que, geralmente, fica no canto superior esquerdo do para-brisa. Ali são anotados os dados da última troca e por ela você deve se basear para saber quando realizar uma nova troca.
Completar o óleo: ao completar o óleo na troca do lubrificante, o produto novo é misturado com o usado que já está contaminado, oxidado e cheio de impurezas, o que compromete o funcionamento e o desempenho do motor.
Por isso, SEMPRE troque todo o óleo por um novo.
Aditivos: além de comprometer as propriedades do óleo, gerando a formação de depósitos no motor, adicionar aditivos é um desperdício de dinheiro.
Isso porque os óleos de boa qualidade já têm em sua composição tudo que o motor do seu carro precisa para funcionar perfeitamente.
Misturar lubrificantes na troca de óleo: o correto é nunca misturar o óleo, mas, em situações de emergência, é possível misturar marcas diferentes quando não houver o mesmo lubrificante, mas eles devem sempre ter a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), a mesma viscosidade e o mesmo grau API e SAE. Caso contrário, pode prejudicar a eficiência da lubrificação e gerar sérios riscos ao motor.
Nunca pingue óleo no motor: outro erro comum é pingar óleo no motor, achando que isso é algo bom para o funcionamento do carro.
Esse erro pode afetar componentes do motor como velas, câmera de combustão e catalisador, que podem te fazer gastar dinheiro com manutenção, além de aumentar seu gasto com combustível.
Bujão fechado indevidamente: não apertar o parafuso que fecha o dreno do cárter de óleo pode resultar em vazamentos, por isso, é importante levar o seu carro a uma oficina de confiança para realizar a troca.
Não trocar o filtro do óleo: o recomendado é realizar a troca do óleo e do filtro ao mesmo tempo, pois o filtro antigo contém impurezas e vestígios do óleo antigo que já está oxidado, que contamina o óleo novo.
Rodar com lubrificante acima ou abaixo do nível: o nível do lubrificante deve acompanhar as necessidades do seu carro. Rodar com o óleo no nível mínimo compromete a lubrificação das peças e ocasiona desgaste e até fundição do motor.
Já rodar com lubrificante acima do nível, pode levar o produto a transbordar e cair em locais inadequados fora do sistema.
Ainda tem alguma dúvida sobre a troca de óleo? Deixe seu comentário logo abaixo para que possamos ajudá-lo!
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